ReciclaON https://reciclaon.institutogea.org.br Wed, 23 Apr 2025 14:57:55 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8 https://reciclaon.institutogea.org.br/wp-content/uploads/2024/12/favicon-512x512-1-150x150.png ReciclaON https://reciclaon.institutogea.org.br 32 32 Cooperativas de resíduos eletroeletrônicos do Rio fazem curso de Gestão do Negócio na UFRJ https://reciclaon.institutogea.org.br/cooperativas-de-residuos-eletroeletronicos-do-rio-fazem-curso-de-gestao-do-negocio-na-ufrj/ https://reciclaon.institutogea.org.br/cooperativas-de-residuos-eletroeletronicos-do-rio-fazem-curso-de-gestao-do-negocio-na-ufrj/#respond Wed, 23 Apr 2025 14:57:55 +0000 https://reciclaon.institutogea.org.br/?p=1762 Oito Cooperativas de catadores de resíduos eletroeletrônicos do Rio participaram de curso de Gestão do Negócio no Centro de Tecnologia Mineral (CETEM), da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

A formação gratuita foi promovida pela ONG Instituto Gea – Ética e Meio Ambiente e destinou-se a líderes dessas instituições, reunidos no dia 16 de abril. Entre os temas do aprendizado estiveram Gestão e Comercialização, com vistas a melhorar as condições de venda e a promover a valorização dos eletrônicos recicláveis no mercado, além de informações sobre a legislação vigente do setor.

Os gestores receberam, ainda, informações básicas sobre contaminação por REEE, que têm componentes altamente danosos à saúde humana e ao meio ambiente. Também fizeram uma dinâmica de apresentar soluções aos desafios enfrentados com REEE, como acesso aos compradores, conhecimento técnico e frequência de chegada dos materiais.

Formação de preços e comercialização foram alguns temas abordados

Educação em todo o Brasil

O encontro integra o Projeto ReciclaON, que está capacitando catadores e cooperativas em todo o Brasil para o descarte socioambiental correto de resíduos eletroeletrônicos. O curso de Gestão é uma etapa avançada do projeto, realizada após a conclusão do curso sobre desmontagem adequada dos REEE.

Ao todo, serão realizados cursos em 26 Capitais brasileiras e no Distrito Federal, além de 54 palestras educativas nas cooperativas equipadas pelo projeto. Os encontros abordam desde os riscos relacionados à manipulação incorreta dos componentes eletrônicos, até as oportunidades financeiras geradas pela venda das peças desmontadas corretamente, que têm valor superior ao da sucata comum.

Entre as cooperativas do Rio participantes estiveram Fênix, Coopar, CoopeRioOeste, MESC, CooperNovaEra, CooperEcológica, Reciclando para Viver e Coopideal. Duas cooperativas serão especialmente equipadas para receber adequadamente os materiais coletados, contando com apoio técnico do Instituto Gea durante todo o processo.

“O objetivo é implantar ações de melhorias contínuas, orientar as cooperativas sobre as legislações do setor e transformá-las em pontos de coleta, além de educar sobre uma desmontagem segura para o ser humano e para o meio ambiente”, afirma a presidente do Instituto Gea, Ana Maria Luz. O ReciclaON tem como apoiador financeiro o Fundo Socioambiental da Caixa Econômica Federal. O Instituto GEA é uma ONG que se dedica há 25 anos à educação ambiental.

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Fundo Socioambiental Caixa e Gea capacitam cooperativas sobre destinação de eletroeletrônicos no Mato Grosso do Sul https://reciclaon.institutogea.org.br/fundo-socioambiental-caixa-e-gea-capacitam-cooperativas-sobre-destinacao-de-eletroeletronicos-no-mato-grosso-do-sul/ https://reciclaon.institutogea.org.br/fundo-socioambiental-caixa-e-gea-capacitam-cooperativas-sobre-destinacao-de-eletroeletronicos-no-mato-grosso-do-sul/#respond Tue, 15 Apr 2025 16:53:47 +0000 https://reciclaon.institutogea.org.br/?p=1758 Cooperativas de Mato Grosso Sul estão reunidas nestes dias 8, 9 e 10 de abril, para curso sobre desmontagem e destinação ambientalmente adequada de resíduos eletroeletrônicos (REEE). O curso é realizado na UFMS (Universidade Federal do MS) e mobiliza 15 participantes, membros de sete cooperativas de catadores (foto).

A iniciativa é do Instituto Gea-Ética e Meio Ambiente e do Fundo Socioambiental da Caixa Econômica Federal, apoiador financeiro do projeto, denominado ReciclaON – Educação para Descarte de Resíduos Eletroeletrônicos.

Além do manejo adequado de resíduos eletroeletrônicos com segurança, utilizando ferramentas e EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), o curso traz informações sobre o mercado atual e local de REEE, bem como temas sobre meio ambiente e saúde. Resíduos eletroeletrônicos são danosos ao homem e ao meio ambiente quando não manipulados e destinados corretamente, pois contêm chumbo, mercúrio, cromo e cádmio, entre outros.

A UFMS também apoia o projeto cedendo instalações e equipamentos de ensino. Além da Capital, as cooperativas vieram de Maracaju, Rio Brilhante e Nova Alvorada do Sul. O projeto conta com a parceria técnica do LASSU da Poli-USP (Laboratório de Sustentabilidade da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo).

Valorização dos catadores

Esta é a segunda etapa do ReciclaON em Campo Grande. A primeira fase envolveu visitas para elaboração de um diagnóstico da situação atual das cooperativas, estudo da legislação local, estudo das redes de catadores operantes e das instituições públicas e privadas relacionadas a seus trabalhos, entre outros, além de entidades acadêmicas parceiras. Haverá também um curso de Gestão do Negócio com Resíduos Eletroeletrônicos para os líderes das cooperativas.

O ReciclaON teve início em 2024 e pretende abranger os 26 Estados brasileiros e Distrito Federal.

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Coopernova e Coopamare participam de atividade educativa sobre contaminação por resíduos eletroeletrônicos https://reciclaon.institutogea.org.br/coopernova-e-coopamare-participam-de-atividade-educativa-sobre-contaminacao-por-residuos-eletroeletronicos/ https://reciclaon.institutogea.org.br/coopernova-e-coopamare-participam-de-atividade-educativa-sobre-contaminacao-por-residuos-eletroeletronicos/#respond Tue, 15 Apr 2025 14:10:56 +0000 https://reciclaon.institutogea.org.br/?p=1750 Os perigos invisíveis existentes em componentes eletroeletrônicos, que podem ser fatais aos seres humanos e ao meio ambiente, foram a pauta da palestra sobre contaminação que o Instituto Gea levou a duas cooperativas de São Paulo integrantes do Projeto ReciclaON.

Coopernova, de Cotia, e Coopamare, da Capital, mobilizaram suas turmas de catadores para receber a equipe do Gea nos dias 27 de março e 2 de abril, respectivamente.

O encontro levou orientação, um desenho animado e dinâmicas sobre os cuidados necessários para lidar com REEE, onde há componentes  contaminantes como mercúrio, cromo, chumbo e cádmio, entre outros. Os componentes precisam ser desmontados, armazenados e destinados com segurança. Tanto os equipamentos eletrônicos inteiros – como celulares, TVs de tubo, computadores, telas e baterias, entre outros –, quanto os desmontados devem ficar em local coberto, longe do sol e da chuva.

Boas práticas

Doenças mentais e solo ou água contaminada são alguns exemplos de consequências do descarte incorreto de REEE. Entre as boas práticas de manuseio seguro estão o uso de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), estar com a vacinação em dia e também manter os REEE afastados do sol e da chuva.

“Trabalho há 24 anos na Coopamare e a palestra foi bastante esclarecedora, pois muitos cooperados desconhecem os materiais contaminantes e como desmontá-los”, afirmou Walison da Silva. Na Coopernova, Adriana Passos destacou a importância do aprendizado do manuseio correto, mas também sobre como armazenar REEE. “Conhecimento é sempre bem-vindo”, disse.

O Projeto ReciclaON é uma iniciativa do Instituto Gea, com apoio financeiro da Caixa Econômica Federal e está sendo levado às 26 Capitais brasileiras e Distrito Federal. A formação envolve desde diagnóstico e cursos de desmontagem e de gestão, até palestras e auxílio na montagem de equipamentos e bancadas.

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ReciclaON faz diagnóstico em cooperativas de Boa Vista (RR) e contata Secretaria de Meio Ambiente https://reciclaon.institutogea.org.br/reciclaon-faz-diagnostico-em-cooperativas-de-boa-vista-rr-e-contata-secretaria-de-meio-ambiente/ https://reciclaon.institutogea.org.br/reciclaon-faz-diagnostico-em-cooperativas-de-boa-vista-rr-e-contata-secretaria-de-meio-ambiente/#respond Tue, 15 Apr 2025 13:55:20 +0000 https://reciclaon.institutogea.org.br/?p=1747 Com curso sobre desmontagem de resíduos eletroeletrônicos programado para 20, 21 e 22 de maio próximo na UFRR (Universidade Federal de Roraima), o Projeto ReciclaON realizou a etapa de visita diagnóstica em Boa Vista na segunda quinzena de março passado.

Houve também contatos na SEMMA (Secretaria Municipal de Meio Ambiente) de Boa Vista no dia 17, para coletar informações sobre o planejamento existente na Capital para associações de catadores e reciclagem, além de apresentar proposta de avanços do ReciclaON, realizado pelo Instituto Gea com apoio financeiro do Fundo Socioambiental da Caixa Econômica Federal.

Associação Cata Tudo

A Equipe Gea visitou a Associação Cata Tudo no Município de Caracaraí (foto) para divulgar o curso de destinação adequada de resíduos eletroeletrônicos, que abordará, entre outros, a segurança no manuseio de equipamentos, sua destinação correta e cálculo de preço de mercado.

A Cata Tudo está em fase de reativação das atividades e anunciou uma parceria com o projeto Casa Yanomami, que tem como objetivo a retirada de resíduos sólidos de aldeias de povos originários. A Associação também está participando da fundação da Rede de Catadores da Amazônia Legal (RECAL), que busca integrar associações de diferentes Estados da região para fortalecer a comercialização de materiais recicláveis.

Também foi feita visita ao Centro de Compostagem. Em funcionamento desde janeiro de 2024, o Centro de Compostagem faz parte de um dos projetos da Associação Voluntários para o Serviço Internacional Brasil (AVSI Brasil), denominado Boa Vista Acolhedora. Esse projeto teve início em 2021 e foi concluído em 2024, sendo financiado pela União Europeia, com o apoio da Fundação Banco do Brasil.

Com a finalização do projeto “Boa Vista Acolhedora”, foi fundada a Associação Amazônia Ecologia Integral, organização sem fins lucrativos que contrata os colaboradores do Centro de Compostagem. A AVSI Brasil é a organização fundadora dessa associação.

A equipe do Gea sugeriu que fosse implantado um centro de desmontagem de resíduos eletroeletrônicos dentro do Centro de Compostagem, com ferramentas adequadas e um espaço físico apropriado, prevendo: treinamento de múltiplos colaboradores para desmontagem de equipamentos, instalação de infraestrutura com ferramentas e bancadas, comercialização das peças ou dos equipamentos recondicionados, além de parcerias com compradores e apoio na logística de destinação dos materiais reaproveitáveis.

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Associações e cooperativas de catadores de Manaus conhecem o ReciclaON https://reciclaon.institutogea.org.br/associacoes-e-cooperativas-de-catadores-de-manaus-conhecem-o-reciclaon/ https://reciclaon.institutogea.org.br/associacoes-e-cooperativas-de-catadores-de-manaus-conhecem-o-reciclaon/#respond Tue, 15 Apr 2025 13:37:59 +0000 https://reciclaon.institutogea.org.br/?p=1743 O Projeto ReciclaON chegou no final de março às cooperativas e associações de catadores de Manaus, onde parceria com a Universidade Federal do Amazonas (UFAM) vai viabilizar que a formação em desmontagem e gestão de resíduos eletroeletrônicos para essas entidades ocorra em espaço da universidade. A equipe do Gea encontrou-se dia 21 de março com professor Pedro Paulo Soares, da UFAM (foto), e foi programada a realização do primeiro curso para 12, 13 e 14 de agosto próximo.

Os dias 19 e 20 de março foram reservados para visitas às instituições. Há nove associações e cooperativas em Manaus ligadas ao Movimento Nacional dos Catadores de Recicláveis (MNCR) e outras três sem vínculo com alguma rede.

Uma primeira observação é que há dificuldade das associações da região em destinar recicláveis ou comercializar os materiais. Um dos serviços públicos apresentados foi a coleta domiciliar agendada, pela qual o morador liga para a Prefeitura de Manaus e combina o dia da retirada de diferentes materiais, como móveis, máquina de lavar e, inclusive, resíduos eletrônicos.

Na Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SEMAS) conheceu-se um cronograma de órgãos que lidam com resíduos. O Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM), por exemplo, é responsável por fornecer a licença ambiental. A SEMAS e a SEMULSP (Secretaria Municipal de Limpeza Urbana Pública) procuram apoiar operações de destinação dos resíduos. É a SEMULSP que lida com as cooperativas.

Já a Associação Filhas de Guadalupe é ligada à Igreja Católica, tem 20 associados e 13 pontos de coletas em igrejas. Também realiza coleta agendada e promove educação junto a jovens sobre cuidados

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Dirigentes de cooperativas participam na USP de curso para tornar rentável o resíduo eletrônico https://reciclaon.institutogea.org.br/dirigentes-de-cooperativas-aprendem-na-usp-que-separar-residuo-eletronico-e-mais-rentavel-e-preserva-o-meio-ambiente/ https://reciclaon.institutogea.org.br/dirigentes-de-cooperativas-aprendem-na-usp-que-separar-residuo-eletronico-e-mais-rentavel-e-preserva-o-meio-ambiente/#respond Mon, 07 Apr 2025 18:19:53 +0000 https://reciclaon.institutogea.org.br/?p=1670 Resíduos eletroeletrônicos (REE) precisam ser separados e destinados com segurança, pois contêm componentes valiosos, mas também substâncias danosas à saúde humana e ao meio ambiente, como mercúrio, chumbo, cromo e arsênio. Além disso, segregar é agregar melhor preço de venda, pois enquanto o material inteiro é vendido como sucata em média a R$ 2 o quilo, componentes separados (placas, processadores, memória, baterias) podem render entre R$ 7 e R$ 180 o kg.

Orientações como estas fizeram parte do primeiro curso de Gestão de REE para dirigentes de cooperativas, do Projeto ReciclaON, que reuniu em 26 de março uma dezena dessas entidades no LASSU-USP (Laboratório de Sustentabilidade da Universidade de São Paulo). O ReciclaON é uma iniciativa do Instituto Gea – Ética e Meio Ambiente, com apoio financeiro do Fundo Socioambiental da Caixa Econômica Federal e está sendo levado para todas as capitais brasileiras.

Esta etapa de capacitação atinge diretamente os líderes das cooperativas. Além de aprenderem a valorizar mais seu trabalho e a potencializar o resultado do negócio relacionando-se adequadamente com fornecedores e compradores de REE, eles se conscientizam sobre transformar o descarte correto em crescimento sustentável.

Participantes recebem certificação ao final do curso

Negócios e natureza

“O ideal é ter compromisso ambiental e desempenho econômico. Muitas cooperativas fecham porque não se profissionalizam nem passam por treinamento. Não é só receber material e vender. A reciclagem deve conscientizar o colaborador a cuidar do seu espaço”, afirma Marly Monteiro Andrade, presidente da Coopernova de Cotia.

O gestor ambiental e empresário Antônio Lamas Conde, diretor da Sustine, que trabalha com reúso de REE, explicou que a contaminação humana pode ser evitada com uso de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) básicos, entre os quais botas, luvas, óculos e máscara. O dano ao meio ambiente pode ser prevenido não expondo os REE ao sol ou chuva, nem sofrer qualquer processo de queima e moagem.

Antônio Lamas Conde também falou sobre legislação, dizendo que agora o CLI (Certificado de Licenciamento Integrado) engloba vários documentos de licenciamento.

“Cooperativas têm que ser como empresas, com plano de negócios, cronograma de vendas, treinamento e metas”, diz Lucas Assumpção da Silva, catador autônomo. “Há muito preconceito contra nossa capacidade de empreender. Muitos veem os catadores como coitadinhos”, acrescenta José Geral dos Santos, da Cooperpoba.

O curso foi conduzido pelas diretoras do Gea Ana Maria Luz e Araci Musolino, além do consultor ambiental Fabio Cardozo. Entre os problemas mais comuns, as cooperativas apontaram falta de ferramentas adequadas para desmontagem de REE, empresas compradoras de difícil acesso e baixo preço, material que chega “depenado”, ausência de campanhas de poderes públicos e junto à população para descarte correto dos equipamentos.

Entre os participantes estiveram a Coopernova, Cooperpoba, Recifran, Recifavela, Coopamare, Coopervivabem, Cooperpac, Cooperglicério, e um catador autônomo. Antes do curso de Gestão, o ReciclaON já realizou as fases de diagnóstico e curso de desmontagem de eletroeletrônicos nessas instituições. Agora, o Gea se empenha em buscar adesão para uma carta aberta apresentada a diversas autoridades de Brasília, que pede que uma lei garanta às cooperativas o direito de trabalhar com REEs e que haja incentivo para que instituições públicas de todos os níveis governamentais e também autarquias destinem pelo menos parte de seus resíduos eletrônicos às cooperativas.

O ReciclaON programa atingir em dois anos as 26 Capitais do País e Distrito Federal. Já foi iniciado em São Paulo, Rio de Janeiro, Cuiabá e Campo Grande. O Instituto GEA é uma ONG que se dedica há 25 anos à educação ambiental. Saiba mais em institutogea@org.br

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Cooperativas recebem curso na USP de Gestão de Resíduos Eletrônicos https://reciclaon.institutogea.org.br/cooperativas-recebem-curso-na-usp-de-gestao-de-residuos-eletronicos/ Mon, 24 Mar 2025 15:37:27 +0000 https://reciclaon.institutogea.org.br/?p=1649 O Instituto Gea reunirá em 26 de março próximo, quarta-feira, uma dezena de cooperativas de catadores de São Paulo para curso sobre gestão do negócio de reciclagem de resíduos eletrônicos.

O encontro ocorrerá no LASSU-USP (Laboratório de Sustentabilidade da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo) e integra o Projeto ReciclaON, que está capacitando catadores e cooperativas de todo o Brasil para o descarte socioambiental correto de resíduos eletroeletrônicos.

O ReciclaON tem como apoiador financeiro o Fundo Socioambiental da Caixa Econômica Federal. O curso de Gestão é direcionado aos dirigentes das cooperativas e é mais uma etapa da capacitação, que já realizou diagnóstico e curso de desmontagem de eletroeletrônicos (foto).

Riscos ao meio ambiente

Esses resíduos precisam ser separados com segurança, pois contêm componentes valiosos, mas também substâncias danosas à saúde humana e ao meio ambiente, como mercúrio, chumbo, cromo e arsênio

Oito cooperativas e um catador autônomo estão confirmados para este primeiro Curso de Gestão de Resíduos Eletroeletrônicos em Cooperativa de Catadores, que deverá acontecer em todas as capitais brasileiras.

Em São Paulo, eles receberão orientações na USP, entre outros, sobre Gestão e Comercialização para melhorar as condições de venda e a valorização dos eletrônicos recicláveis, dentro das atuais condições do mercado e a legislação vigente. Terão ainda informações básicas sobre contaminação por REE.

Entre os participantes estão a Coopernova, Cooperpoba, Recifran, Recifavela, Coopermare, Coopervivabem, Cooperpac, Vira Lata e Fenix. O ReciclaON programa atingir em dois anos as 26 Capitais do País e Distrito Federal. Já foi iniciado em São Paulo, Rio de Janeiro, Cuiabá e Campo Grande. O Instituto GEA é uma ONG que se dedica há 25 anos à educação ambiental.

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Caixa Econômica e Palácio do Planalto conhecem detalhes do Projeto ReciclaON https://reciclaon.institutogea.org.br/caixa-economica-e-palacio-do-planalto-conhecem-detalhes-do-projeto-reciclaon/ Tue, 11 Mar 2025 13:12:54 +0000 https://reciclaon.institutogea.org.br/?p=1624 O início de 2025 está proporcionando variados contatos do Instituto Gea com instâncias oficiais. Com o propósito de expor e debater o Projeto ReciclaON, que busca qualificar cooperativas e catadores de resíduos eletroeletrônicos em todo o Brasil, a presidente do Gea, Ana Maria Domingues Luz, reuniu-se em Brasília com representantes do CIISC – Comitê Interministerial para Inclusão Socioeconômica de Catadoras e Catadores de Materiais Reutilizáveis e Recicláveis e da Caixa Econômica Federal, cujo Fundo Socioambiental é apoiador financeiro do projeto.

Na Caixa Econômica o encontro,  em 29 de janeiro, buscou estreitar relações e ocorreu com os dirigentes Marcelo Lourenço da Cunha e Iris Macedo. Na apresentação, foi detalhado o andamento das fases do ReciclaON, que incluem o diagnóstico inicial para conhecer as cooperativas participantes, além de uma explicação detalhada das etapas e objetivos da ação socioambiental desenvolvida pelo GEA — que também tem como parceiro o LASSU-USP (Laboratório de Sustentabilidade da Universidade de São Paulo).

Na reunião discutiu-se a importância de entender os gargalos e as possibilidades para implementação do projeto em cada Estado brasileiro. Foi mencionada a reunião realizada naquela semana com representantes das cooperativas do Distrito Federal, onde surgiu a possibilidade de estabelecer uma central para tratamento de resíduos eletrônicos na região.

Presidente do Gea (ao centro) fez contatos na Caixa Econômica e Secretaria de Governo

Participaram do encontro, além de Ana Maria Luz, os técnicos do GEA  Luan Alves do Nascimento e Valrey Alvino da Silva, além da professora Tereza Carvalho, diretora do LASSU-USP.

Palácio do Planalto

Já no dia 30 de janeiro foi realizada reunião com Iliana Alves Canoff, assessora da Secretaria de Governo. O objetivo foi apresentar os desafios enfrentados pelas cooperativas na gestão de resíduos eletrônicos e também buscar apoio do governo para a regulamentação do setor e a destinação desses resíduos às cooperativas.

Atualmente, há inconsistências na legislação, com algumas localidades permitindo a atuação das cooperativas e outras impondo restrições. O Gea solicitou que o governo volte seu olhar para criar uma determinação que permita que as cooperativas que cumprirem requisitos mínimos de segurança, estrutura e capacitação possam atuar nesse mercado e receber parte dos resíduos eletrônicos que hoje são destinados quase que exclusivamente e grandes empresas e CRCs.

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Ministério Público do Mato Grosso do Sul pode ser parceiro do ReciclaON https://reciclaon.institutogea.org.br/ministerio-publico-do-mato-grosso-do-sul-pode-ser-parceiro-do-reciclaon/ Tue, 11 Mar 2025 13:12:23 +0000 https://reciclaon.institutogea.org.br/?p=1628 Ex-presidente da Associação Brasileira dos Membros do Ministério Público de Meio Ambiente (ABRAMPA), o promotor Luciano Loubet, de Mato Grosso do Sul, recebeu na tarde de 6 de fevereiro equipe do Instituto Gea para familiarizar-se sobre o ReciclaON. O projeto é desenvolvido pelo Gea tendo como apoiador financeiro o Fundo Socioambiental da Caixa Econômica Federal e busca qualificar cooperativas e catadores de resíduos eletroeletrônicos em todo o Brasil.

Dr. Luciano afirmou que a ABRAMPA trabalhou com catadores durante anos, desenvolvendo um sistema que foi doado para outros Estados. Como ex-presidente da associação, ele relatou possuir contatos que podem ser úteis ao projeto. O promotor concordou com a preocupação da presidente do Gea, Ana Maria Luz, que destacou que os resíduos eletrônicos estão indo para os CRC’s, quando deveriam ser destinados às cooperativas. Dr. Luciano relatou que, por lei, as cooperativas têm prioridade.

O Gea solicitou apoio com relação a materiais eletrônicos reciclados do Ministério Público de MS para serem utilizados na execução do ReciclaON. Após explicações sobre o projeto, o promotor indicou que verificaria essa demanda e destacou a atuação do Instituto Recicleiros em algumas cooperativas no Estado de Mato Grosso do Sul. Mencionou os casos de Maracaju, Naviraí, Chapadão do Sul e Amambaí – esta última tratando-se de uma cooperativa com perfil de empresa.

O promotor sugeriu que, devido às relações conflituosas entre cooperativas de Campo Grande desde a época do lixão, seria interessante um diálogo do Gea com a Solurb para que se estruturasse um plano de trabalho dividido, não em conjunto. A Solurb é a concessionária responsável pela gestão da Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos do Município de Campo Grande. Dr. Luciano relatou ainda que um possível parceiro local seria o Ministério do Trabalho.

Em Campo Grande, foi identificado um potencial estratégico, pois há quatro cooperativas localizadas próximas umas das outras, o que pode facilitar a implementação do projeto na região. Além de Ana Maria, participaram do encontro no MPMS os técnicos do Gea Rita Kogachi Cortez e João Pedro Ferraz Zanetoni.

Presidente do Gea visita Ministério Público do MS

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Cooperativas de Cuiabá aprendem a manipular resíduos eletrônicos com segurança e maior rentabilidade https://reciclaon.institutogea.org.br/1635-2/ Fri, 21 Feb 2025 19:00:00 +0000 https://reciclaon.institutogea.org.br/?p=1635

Processadores, placas-mãe, cabos e bobinas, chips e blocos de alumínio, plástico e até ouro fazem parte da imensa cadeia de componentes dentro de eletroeletrônicos como computadores, TVs e celulares. Cada item tem destinação específica para reciclagem, assim como valor de venda, por isso não deve ser tratado como uma sucata qualquer, mesmo porque há potencial risco de contaminação de não houver tratamento adequado.

Conhecimentos como esses foram repassados em curso realizado pelo Instituto Gea para cinco cooperativas de Cuiabá reunidas, nos dias 18, 19 e 20 de fevereiro, na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Trata-se do Projeto ReciclaON, realizado com apoio financeiro do Fundo Socioambiental da Caixa Econômica Federal e que busca levar orientação técnica e conscientização sobre a importância do descarte correto, dos riscos ambientais e do potencial comercial dos resíduos eletrônicos.

O curso orientou sobre manipulação segura e redução dos riscos ao homem e ao meio ambiente dos equipamentos eletrônicos, que têm materiais recicláveis mas também perigosos, como lâmpadas e cartuchos de tinta de impressora. Participaram 10 alunos e três multiplicadores – duas estudantes da Universidade Federal de Mato Grosso, parceira do projeto, e uma representante da Ancat (Associação Nacional dos Catadores).

As cooperativas participantes foram COOREPAM, COOPUNIÃO, ASSCAVAG, COOPERCBA e COOPONE. As aulas envolveram tanto a parte teórica, contendo apostilas e dinâmicas em grupo, como experiências práticas por meio da desmontagem de equipamentos (foto acima).

Contaminação do solo

Os alunos aprenderam a identificar componentes eletrônicos, a classificá-los e a atribuir-lhes valor de venda. Na parte da segurança, foram realizadas três experiências demonstrativas. A primeira simulou a contaminação do solo por meio da chuva, a segunda mostrou a transferência de contaminantes pelo atrito com materiais eletrônicos e a terceira evidenciou a liberação de substâncias tóxicas pelo seu aquecimento. Uma das dinâmicas ilustrou a transferência de contaminantes ao longo da cadeia alimentar, concluindo que esses poluentes acabam retornando ao ser humano.

Foram discutidas ainda questões de segurança na desmontagem de eletrônicos e o impacto econômico da remanufatura, que pode aumentar a rentabilidade das cooperativas. Além disso, foram apresentados EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) como óculos, máscaras e luvas, bem como as ferramentas que devem ser utilizadas no processo.

O ReciclaON pretende levar educação para a destinação socioambiental de resíduos eletroeletrônicos às 26 Capitais brasileiras e Distrito Federal. A USP (Universidade de São Paulo) também é parceira do projeto, por meio do LASSU (Laboratório de Sustentabilidade da Escola Politécnica).

Curso concede certificado aos participantes

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